segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

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Nome vulgar: Onça Pintada
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Nome científico: Panthera onca
Nome inglês: Jaguar
Distribuição: Ao sul dos EUA, México, América Central e América do Sul (Noroeste da Argentina)
Habitat: Florestas e savanas
Hábito: Noturno
Comportamento: Solitário e territorialista
Longevidade: 20 anos
Maturidade: 3 a 4 anos de idade
Época reprodutiva: Durante todo o ano
Gestação: 93 a 105 dias
Nº de filhotes: 1 a 4 filhotes
Peso adulto: 36 a 158 Kg
Peso filhote: 700 a 900 g
Alimentação na natureza: Aves, Mamíferos
Alimentação em cativeiro: Carne


A onça-pintada (Panthera onca), também conhecida por jaguar ou jaguaretê, é encontrada nas regiões quentes e temperadas do continente americano. É um símbolo em nossa fauna. Os vocábulos "jaguar" e "jaguaretê" têm origem no termo guarani "jaguarete" e na mitologia maia, apesar ter sido cotada como um animal sagrado, era caçada em cerimônias de iniciação dos homens como guerreiros.
No Brasil, os índios guardam a gordura da onça abatida e comem com a ponta de uma flecha. Acreditam que ela lhes dá uma grande coragem. A gordura do animal é esfregada no corpo dos meninos, para torná-los fortes e protegê-los contra o mal.
A onça pintada é o maior felino das Américas. É parente próxima dos leões, tigres e leopardos. Seu habitat natural são as matas densas e as florestas tropicais. Como os tigres, as onças-pintadas são exímias nadadoras e até capturam peixes.
Uma condição genética, denominada melanismo, às vezes produz exemplares totalmente negros, ficando assim, conhecida como pantera negra ou onça-preta, essa variação faz parte dessa mesma espécie.
Se parece muito, à primeira vista, com o leopardo. Um exame mais detalhado mostra, contudo, que sua padronagem de pêlo apresenta diferenças significativas. Enquanto o leopardo apresenta rosetas menores mas em maior quantidade, as manchas da onça são mais dispersas e desenham uma roseta maior, algumas delas com pontos pretos no meio. O interior dessas manchas é de um dourado/amarelo mais escuro que o restante da pelagem.
Em sua alimentação é necessário cerca de pelo menos 2 kg de alimento por dia, o que determina a ocupação de um território de 25 a 80 km2 por indivíduo a fim de possibilitar capturar uma grande variedade de presas.
A onça seleciona naturalmente as presas mais fáceis de serem abatidas, em geral indivíduos inexperientes, doentes ou mais velhos, o que pode resultar como benefício para a própria população de presas.
Mesmo sendo animais solitários, na época reprodutiva, as onças perdem um pouco os seus hábitos individualistas e o casal demonstra certo apego, chegando inclusive a haver cooperação na caça. Normalmente, o macho separa-se da fêmea antes dos filhotes nascerem. A mãe procura sempre um local parecido com uma toca para o nascimento. A gestação dura em torno de 100 dias e após esse período nascem os filhotes, geralmente dois, que nascem com os olhos fechados. Ao final de duas semanas abrem os olhos e só depois de dois meses saem da toca. Quando atingem de 1,5 a 2 anos, separam-se da mãe, tornando-se sexualmente maduros e podendo assim se reproduzirem.
A onça é uma excelente caçadora. As patas curtas não lhe permitem longas corridas, porém lhe proporcionam grande força, fundamental para dominar animais possantes como antas, capivaras, tamanduás e até mesmo jacarés. As vezes, estes felinos atacam e devoram grandes serpentes, tais como, jibóias e sucuris, mas isso só acontece quando a fome aperta e não encontram outra presa. Enquanto os outros grandes felinos matam suas vítimas, mordendo-as no pescoço, a onça o faz atacando-as diretamente na cervical, graças a suas mandíbulas poderosas, as mais fortes de todos os felinos e a segunda mais forte entre os carnívoros terrestres. Porém, esses felinos frequentemente matam animais como a capivara e pequenos macacos, mordendo lhes o crânio, sendo o único felino a fazer isto. A mordida de uma onça pode facilmente atravessar o casco de uma tartaruga. Apesar disso, a onça não se furta em comer pequenos animais se a chance lhe aparece.
Apesar de serem tão temidas, as onças fogem da presença humana e mesmo nas histórias mais antigas, são raros os casos de ataque ao homem. Como necessita de um amplo território para sobreviver, pode "invadir" fazendas em busca de animais domésticos, despertando, assim, a ira dos fazendeiros que a matam sem piedade. Por esse motivo, e sobretudo pela rápida redução de seu habitat, esse felídeo, naturalmente raro, ainda encontra-se a beira da extinção no Brasil.